#TBT TEATRO - Nossa vida não vale um Chevrolet

O primeiro espetáculo que aconteceu na nova sede do Grupo, foi o texto clássico e premiado "Nossa vida não vale um Chevrolet" - que estreou no dia 27/04/2022.

Arte: Rimnoid

Foi a inauguração oficial da sede, e em comemoração aos 32 anos do espetáculo, com uma temporada de 8 apresentações e casa cheia em todas. Fizemos também, em parceria com a coordenadoria dos Teatros públicos da cidade de São Paulo, 4 apresentações gratuitas no Teatro Alfredo Mesquita.

O espetáculo ficou em cartaz no Teatro Cemitério de Automóveis entre os dias 27 de abril e 8 de maio, com apresentações de quarta à sábado, às 21h e domingo às 20h. A curta temporada no Teatro Alfredo Mesquita aconteceu entre os dias 02 e 05 de junho.

O elenco esteve formado por Carcarah, Rebecca Leão, Eldo Mendes, Daniel Sato, Alexandre Tigano, Debora Stérr, Paulo Jordão e Ian Uviedo.


Foto: Edson Kumasaka

“Nossa vida não vale um Chevrolet” foi encenada pela primeira vez no dia 30 de março de 1990, em Londrina, no Paraná. A estreia paulistana do trabalho aconteceu no dia 6 de agosto de 2000, como parte da Mostra Cemitério de Automóveis, que esteve em cartaz no Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo.

Mário Bortolotto recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor do ano de 2000 por esse texto e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio APCA de Melhor Autor pelo Conjunto da Obra. O espetáculo participou da edição de 2001 do Porto Alegre Em Cena e da edição de 2002 do Festival Internacional Palco e Rua de Belo Horizonte. A obra esteve em cartaz pela última vez em 2008.


"Nossa Vida Não Vale um Chevrolet" - Teatro Ouro Verde - 1990


A trama
O espetáculo acompanha quatro irmãos que precisam lidar com a morte do pai e suas consequências em um meio onde não se é possível confiar em ninguém.
Os quatro filhos do ladrão de carros Osvaldo Castilho não parecem ter um rumo certo na vida. Enquanto a única mulher, Magali, vive como stripper e tem um relacionamento com o mau caráter Gomes, os irmãos Monk e Lupa seguem roubando carros.
O mais novo do bando, Slide, sem dom para o crime, tenta aproveitar a oportunidade de se tornar um lutador de rua. Enquanto isso, a solitária Silvia se envolve com cada um dos homens da família Castilho.
A precariedade em que vivem os personagens é menos uma condição social do que um estado de espírito. Solidão, busca de afeto, marginalidade e outros temas recorrentes na dramaturgia de Mário Bortolotto estão presentes em Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet.

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